AFRY vê crescer demanda por serviços que conjugam melhoria na eficiência, digitalização e sustentabilidade
A busca por aumento da capacidade produtiva e melhoria na eficiência dos processos indústrias atuais por meio de inovações tecnológicas estão entre os principais fatores que estão alavancando a prestação de serviços de engenharia – principalmente conceitual e básica – da AFRY para empresas de mineração e siderurgia no País.
“Na implantação dos projetos, diversas empresas de mineração estão buscando garantir um planejamento adequado desde a concepção das plantas. É um modelo que visa garantir a integração entre sustentabilidade, uso de tecnologia e eficiência operacional já no início do projeto”, afirma Tiago Nunes, diretor de Mineração e Siderurgia da AFRY.
Trata-se de um movimento inverso ao registrado em outros casos, em que o intuito de implantar rapidamente os projetos, levava empresas do setor a optar pela comoditização da engenharia, por vezes sem acompanhar a ordem recomendada das etapas de implantação, acarretando, ao final, custos maiores e até mesmo erros técnicos.
“Na AFRY, adotamos o ciclo do Front End Loading (FEL), considerado um dos métodos de execução de projetos com os melhores resultados e que orienta todo o trabalho realizado pelas nossas equipes”, afirma
Ele destaca que, felizmente, cada vez mais, as indústrias estão com foco em seguir as etapas recomentadas. Ou seja, implantando um modelo que se apoia no desenvolvimento progressivo de escopo, de custo e de cronograma, com revisão frequente dos riscos e das ameaças. “São ações que ajudam a mitigar problemas e evitam o retrabalho que compromete orçamentos e prazos”, explica.
No FEL 1, basicamente nenhuma engenharia é realizada. Nessa etapa são estudadas todas as tecnologias que precisam ser consideradas no projeto, suas vantagens e desvantagens, apontadas as oportunidades de ganhos de eficiência energética e realizados os estudos de viabilidade econômica a partir das alternativas técnicas sugeridas.
“Esses cenários devem ser submetidos à avaliação dos comitês, responsáveis pela tomada de decisão, que podem definir pelo prosseguimento ou pelo abandono do projeto, ou ainda pela necessidade de se fazerem novos estudos de avaliação”, explica o diretor da AFRY.
Uma vez escolhido qual cenário passará pelo aprofundamento dos estudos técnicos realizados com a finalidade de comprovar a solução proposta, tem início o FEL 2. “Essa etapa envolve ainda o desenho de processos, layouts, as principais rotas a serem utilizadas, a definição dos tipos de equipamentos e suas interligações, e o envolvimento das várias disciplinas de engenharia – incluindo a de processo”, conta Tiago Nunes.
O FEL 2 é a etapa onde o projeto efetivamente começa a ganhar forma, e é responsável por um refinamento do orçamento, cuja margem de erro cai para 30%, em média. Assim como na etapa anterior, os resultados obtidos aqui são novamente submetidos à avaliação do comitê responsável pelo projeto.
Em situações nas quais as empresas querem iniciar rapidamente uma operação para aproveitar uma oportunidade de mercado, a tendência é saltar determinadas etapas. Segundo Nunes, o risco aqui é desconsiderar elementos importantes, como uma eventual interferência em outro processo existente, ou de não avaliar corretamente a interdependência de cada uma das fases de execução. “A identificação tardia desse tipo de ocorrência pode acarretar problemas que vão de atrasos no cronograma geral a retrabalho e aumento dos custos. Por isso, todos os envolvidos devem ser alertados disso, e é preciso concordância para seguir adiante”, ressalta.
A diretor de Mineração e Siderurgia da AFRY conta que o projeto começa a sair do papel a partir do FEL 3, quando tem início a engenharia básica, na qual todas as disciplinas começam a atuar, projetando todas as instalações eletromecânicas e civis. É nesse momento, explica, que acontece a definição dos equipamentos a serem adquiridos e, com base nessa escolha, os demais cálculos serão realizados, a partir da realização da engenharia detalhada. Uma vez que o projeto de engenharia detalhada seja aprovado, lembra, é que se dará início à sua execução.
“Com um modelo de atuação que combina competência global e conhecimento local e uma metodologia de trabalho amplamente reconhecida, testada e apoiada na digitalização, a AFRY está ajudando as indústrias de processo a avançarem em seus desafios de competitividade com eficiência e sustentabilidade”, afirma o diretor da AFRY. “É a nossa visão de fazer futuro e a missão de acelerar a transição para uma sociedade mais sustentável.”
Empresa europeia que atua no Brasil há mais de 50 anos, a AFRY oferece serviços de engenharia para todas as fases de projetos de investimento de capital e de OPEX, desde estudos de viabilidade e apoio para licenciamento ambiental, passando pelo projeto de engenharia conceitual, básica e detalhada ao gerenciamento tanto na modalidade EPCM (Engineering, Procurement, Construction Management) quando na engenharia do proprietário.