A água é um recurso finito essencial para a existência de vida. Por isso, as políticas a respeito do seu uso devem existir, para evitar desperdícios, problemas de escassez e risco de poluição.
Além de ser importante para o equilíbrio dos ecossistemas, é preciso que, ao mesmo tempo, o recurso da água alcance toda a população.
É com tudo isso que se ocupa a gestão de água, uma tarefa cheia de desafios por envolver meio ambiente, economia e sociedade, além de estar intimamente ligada à coleta e tratamento de esgoto.
Saneamento Básico
O acesso à água limpa e ao saneamento básico é um direito humano, mas infelizmente esses itens básicos não chegam a todos os cidadãos. No Brasil, o Novo Marco do Saneamento Básico, em vigor desde 2020, estipulou que 99% da população do país deva ter acesso à água potável e 90% ao tratamento de esgoto até 2033, valores que correspondiam respectivamente a 83,6% e 53,2% no ano de implantação da lei.
Com isso, há mais investimentos no setor de água e saneamento (segundo a CNN Brasil, em um ano após a vigência do marco, os investimentos superaram R$ 70 bilhões) e diversos municípios brasileiros passam por obras e projetos de melhorias.
Os avanços tecnológicos e políticos no campo da gestão de água
Os avanços em tecnologias de digitalização industrial, como a Internet of Things (IoT) e os Gêmeos Digitais, vêm se mostrando aliados da gestão de água porque otimizam o trabalho das concessionárias, levando benefícios também ao consumidor final, e ainda promovem a junção de indústria e sustentabilidade.
Para que as metas do Novo Marco do Saneamento Básico sejam alcançadas, os olhos das empresas do setor também se voltaram às tecnologias de digitalização.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), por exemplo, já vem realizando desde 2018 a medição do consumo de água de forma remota, empregando hidrômetros inteligentes (com tecnologia IoT).
A ação diminui os custos da medição, reduz perdas de água e ainda evita fraudes, sendo uma boa alternativa também aos demais estados.
Outra tecnologia que impacta positivamente na gestão de água é a dos Gêmeos Digitais, isto é, o desenvolvimento de uma réplica digital da planta industrial, que permite a criação de simulações para que decisões assertivas ocorram com economia de custos e de tempo e inconvenientes sejam evitados.
No setor, estações de água e esgoto recebem modelos virtuais, gerando maior eficiência operacional nos seus gêmeos reais.
Como a digitalização industrial impacta os consumidores?
A gestão de água apresenta desafios: apesar de promover o aumento do número de acessos ao saneamento básico, maiores investimentos do setor podem fazer com que municípios precisem remanejar suas verbas, prejudicando outras áreas, ocasionando tarifas mais altas para os consumidores finais.
As tecnologias de digitalização ao lado de práticas de planejamento a curto e longo prazo também se mostram eficientes por permitirem um trabalho otimizado das concessionárias e redes, implicando justamente a mitigação de custos e redução de perdas, ao mesmo tempo em que também garantem a qualidade do que é entregue aos consumidores.
A digitalização no setor de água e saneamento ainda apresenta vantagens ao cliente final ao promover um atendimento rápido por meio da comunicação por sites e redes sociais.
Água e saneamento também são prioridades da Pöyry
A Pöyry, empresa europeia líder em serviços de engenharia, projetos e consultoria, com alcance global, possui mais de 400 especialistas no setor de água e saneamento, atuando em mais de 40 países, inclusive no Brasil. Aqui, seus projetos envolvem plantas industriais que trabalham desde a captação e tratamento de águas, até a correta emissão e tratamento dos resíduos.
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