Demanda interna do 5º maior fabricante mundial de papéis tissue deve continuar a crescer um a dois pontos percentuais acima do PIB nos próximo anos
Levantamento realizado pela Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, revela que o consumo de papéis sanitários no Brasil aumentou 38% no período entre 2005 até 2015. Em apenas uma década, o consumo per capita passou de 3,9kg (2005) para 5,4kg no ano passado. Ainda assim, comparado a outros países, a demanda por papéis tissue permanece baixa, mesmo no contexto da América do Sul, onde Chile, México, Argentina e até a Venezuela apresentavam consumos maiores do que o Brasil tem hoje já em 2012.
"Existe uma forte correlação entre os níveis de renda e o consumo de papéis sanitários. Além disso, estes números são compatíveis com o processo de urbanização e com o aumento do padrão de consumo da população brasileira, que pode ser verificado, inclusive, pelo pequeno decréscimo registrado de 2014 para 2015", destaca Manoel Neves, gerente de Estudos Econômicos da Pöyry.
Como alavancas dessa evolução, a consultoria destaca o crescimento populacional e econômico, a urbanização, estrutura estária da população, estilo de vida e padrão de consumo e o aumento dos padrões de higiene. "Apesar da crise econômica dos últimos anos, projetamos um crescimento de demanda entre 1 a 2 pontos percentuais acima do PIB no médio e longo prazo", afirma o gerente.
Produção fragmentada – O Brasil é o 5º maior país em termos de capacidade instalada para produção de papeis tissue, atrás apenas da China, EUA (juntos representam 44% da produção mundial), Japão e Itália e com uma produção muito próxima desses dois últimos. Estes cinco países respondem, atualmente, por 59% da produção mundial de tissue.
Entretanto, enquanto globalmente a produção de papeis sanitários costuma estar concentrada em um número reduzido de fabricantes, o perfil da produção nacional é bem diferente e conta hoje com cerca de 80 fabricantes. Os estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná respondem por 76% da produção nacional, mas é a região Sul que domina o setor, com 43% de todo o papel tissue fabricado no Brasil. "Ocorre uma clara defasagem entre oferta e demanda em alguns estados da região Sudeste e, principalmente, na região Nordeste", constata Neves.
Sobre a Pöyry
A Pöyry é uma empresa multinacional de engenharia e consultoria, que atende, globalmente, a clientes no setor industrial e de energia, e presta serviços localmente a diversos mercados estratégicos. Com atuação focada em qualidade e integridade, realiza consultoria técnica e estratégica e serviços de engenharia sustentados por uma vasta experiência e capacidade de implantação de projetos. Atua nos segmentos de energia (geração, transmissão e distribuição), florestal, papel e celulose, químicos e bio-refinaria, mineração e metalurgia, infraestrutura e água.
No Brasil, a Pöyry iniciou atividades em 1974, tendo criado a sua subsidiária brasileira em 1999. Nesse período, aumentou o seu escopo de atuação, ingressando ainda mais nas áreas de consultoria e gerenciamento de projetos, além dos serviços de engenharia de fábrica. Atualmente, conta com mais de 600 colaboradores no País e atende mais de 50 clientes, de diversos setores.
Globalmente, a empresa possui mais de 6 mil especialistas, além de uma extensa rede de escritórios locais. O faturamento do grupo em 2015 foi de 575 milhões de euros, e as ações da empresa estão cotadas na bolsa NASDAQ OMX Helsinki.
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