Capital Humano é uma responsabilidade compartilhada

* Por Frank de Mello

A engenharia desempenha um papel fundamental no setor industrial, desde sua concepção, implantação até a operação, em particular nas indústrias de celulose e papel, cuja cadeia de produção é altamente complexa e em busca permanente por mais eficiência operacional, energética e sustentabilidade. Somente nesse setor, para se ter uma ideia da dimensão dos projetos, os investimentos somaram mais de R$ 35,5 bilhões até 2023, segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), incluindo aumento de áreas plantadas, ampliação de fábricas e novas unidades.

E quando falamos de engenharia, nos referimos aos profissionais que estão à frente dos projetos, atuando em todas as etapas da sua elaboração, que começa com a realização de estudos de viabilidade e na avaliação do impacto ambiental para a obtenção das licenças necessárias para o empreendimento. São profissionais que utilizam o conhecimento aprofundado da cadeia produtiva para propor soluções inovadoras que têm contribuído para que a indústria nacional de celulose e papel seja uma das mais competitivas do mundo. Sua atuação ganha ainda mais relevância quando falamos de ESG e dos desafios para que o setor avance no atingimento dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU, bem como para reduzir as emissões no setor.

Sob esse aspecto, vemos que a sustentabilidade se tornou um fator muito relevante aos jovens profissionais no momento de decidirem onde querem trabalhar. Na AFRY, o compromisso com o mais elevado nível de qualidade da engenharia sob a ótica da sustentabilidade é parte vital da nossa atuação.

Atuar em uma empresa comprometida com a sustentabilidade tem hoje um peso muito relevante na captação dos talentos no mercado brasileiro. Para os colaboradores, é importante perceber que a empresa está fazendo algo que ajuda a mudar o mundo – e o setor de engenharia tem uma grande responsabilidade nesse sentido.

Da mesma forma, colocar esses princípios em prática requer que os profissionais estejam engajados com esses objetivos. Na AFRY, contamos com um time de colaboradores dedicados, corajosos, bem como de trabalhadores em equipes, que têm contribuído para avançarmos em nossa visão de “Fazer Futuro” e na missão de acelerar a transição para uma sociedade mais sustentável.

Em todas as organizações, há o constante desafio de estimular os colaboradores a serem protagonistas de sua evolução profissional e atuarem dentro de princípios como o de colaboração e busca de excelência.

Existem alguns vieses e crenças de que, uma vez que o profissional passa a integrar a equipe de colaboradores de uma organização, é de total responsabilidade da empresa assegurar a aquisição de novos conhecimentos para promover a atualização e o aprimoramento técnico dele. E na visão de muitos profissionais, quando isso não acontece, é como se a empresa não os valorizasse. E isso não é totalmente verdade.

Há diversas modalidades de capacitação, e cada organização escolhe e aplica aquelas que melhor se adaptam aos seus objetivos de negócios e plano de carreira. Entretanto, quero destacar aqui que, independentemente do modelo adotado, cada profissional segue como principal condutor do seu futuro profissional, definindo onde deseja chegar e escolhendo o caminho que irá percorrer até lá.

Do lado da empresa, as lideranças devem avaliar, com base na sua experiência, se o planejamento traçado pelo profissional faz sentido. A ideia aqui é ajudar o colaborador na identificação de suas fortalezas, dos pontos de melhorias e o que ele precisa realizar a fim de alcançar o seu objetivo profissional. E, no limite, identificar se a trajetória escolhida é a mais adequada, seja diante da meta, seja em função do perfil do profissional em questão.

É preciso avaliar também como auxiliar o profissional de perfil técnico e brilhante a assumir e gerenciar posições de liderança, para que o processo de liderar tenha resultados satisfatórios tanto para ele quanto para a equipe e a companhia.

A mesma avaliação se aplica àqueles que são líderes por natureza. Um profissional com esse perfil em posições técnicas deve ser estimulado para, gradativamente, assumir responsabilidades de gestão, garantindo assim sua evolução profissional e, consequentemente, seu engajamento e maior protagonismo.

Enquanto empresa que cria soluções inovadoras e sustentáveis para nossos clientes, usando o profundo conhecimento da indústria dos nossos especialistas, ao colaborar para o desenvolvimento de nossos profissionais, estamos promovendo as bases necessárias para que eles estejam preparados a realizar tarefas desafiadoras e que contribuem com um propósito maior de gerar impacto positivo para toda a sociedade e o meio ambiente.

* Frank de Mello é diretor de RH da AFRY nas Américas.

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