Manoel Neves, gerente de Estudos Econômicos da Pöyry, afirma que, diferentemente das economias maduras – em particular nos Estados Unidos, Europa Ocidental, Coreia do Sul e Japão cujo consumo de papéis gráficos decresce já há alguns anos, o consumo deste tipo de papel nos mercados emergentes, ainda permanece relativamente estabilizado, com ligeira queda em alguns casos e pequenos crescimentos em alguns países.
Ele destaca ainda outra tendência importante: “Os emergentes também apresentam uma demanda maior de papéis sanitários (tissue), com taxas anuais superiores às verificadas nos mercado maduros”, avalia. Com a ajuda dessas economias, Neves afirma que o consumo global de papel tissue cresce cerca de dois pontos percentuais acima da média do mercado de papéis, em um ciclo que já se repete há pelo menos dez anos, resultado de uma mudança dos hábitos de consumo e de melhorias nas condições sanitárias desses mercados consumidores.